Enfrentamos todos os eventos da vida, seguindo as regras e crenças que nos foram impostas ao longo de nossa própria história. Muitas são as influências que determinam nosso comportamento.

E são tantas, que num determinado momento, deixou de saber ao certo, se as idéias que defendemos são fruto de nossas próprias convicções ou se continuamos, apesar de adultos, nos baseando na experiência e nas vozes alheias.

Não é fácil perceber e distinguir esta diferença, visto que a maioria de nós vive num estado de total inconsciência, tanto de seus próprios sentimentos, quanto dos condicionamentos a que foram e continuam sendo submetidos.
Estes condicionamentos constituem uma das principais fontes de sofrimento para os seres humanos, que se angustiam por terem de adaptar-se a modelos pré-determinados e encaixar-se em padrões que nem sempre correspondem ao que anseia sua alma.

Quanto mais distantes permanecem do que aspira sua essência interior, mais angústia e insatisfação experimentam. Porém, de nada adianta buscar no mundo a solução para esta discrepância.

A única forma de saber sem qualquer dúvida do que necessitamos para sermos felizes, é mergulhar fundo em nossa interioridade e descobrir ali a verdade que se esconde por trás das vozes exteriores que predominam em nossa mente. É somente no silêncio que poderemos ouvir as respostas pelas quais tanto ansiamos.

Não siga ninguém, de outro modo você será infeliz…
Se você não ouvir mais ninguém, se você somente ouvir sua própria voz – mesmo se você errar algumas vezes, mesmo se você for errado algumas vezes, não importa. Você vai errar, porque você tem sido acostumado a seguir tanto os outros, que você perdeu sua voz interior…
Você não sabe o que a voz interior é. Há muitas vozes e elas são todas de outros.
Algumas vezes a mãe fala, faça isto. Algumas vezes o pai fala, não faça isto.

A meditação é um ouvir profundo, ouvir sua voz interior. Como você se torna silencioso, as vozes cessam… Todos se vão, somente você é deixado sozinho em seu vazio. Então sua natureza expressa ela mesma – e isto é um florescimento.

Como a semente irrompe e brota, então sua voz interior irrompe, brota. E então a siga, onde quer que ela o conduza, siga-a. Não ouça ninguém. Este é o seu caminho para Deus. E tudo que um Mestre pode fazer é trazer você para sua voz interior. O Mestre não se torna o substituto, caso contrário você se tornará mais abarrotado do que estava antes.

Não me faça sua voz, eu não sou seu inimigo. Não me ouça. Somente isto é suficiente: que você vá fundo dentro de si mesmo e ouça sua própria voz. Se eu posso ajudá-lo a alcançá-la, então eu sou um Mestre para você; caso contrário, eu sou seu inimigo.

E uma vez que você tenha começado a ouvir sua própria voz, eu não sou necessário, você pode descartar-me. Ouça… como há um terceiro olho, há um terceiro ouvido, isto não é dito nas escrituras. Há um terceiro ouvido, e como o terceiro olho dará a você vislumbres de seu verdadeiro ser, então o terceiro ouvido dá a você vislumbres de sua voz interior.

Quando estes dois ouvidos externos param de funcionar – quando você não está ouvindo ninguém, você se torna completamente surdo, nenhuma voz penetra e você joga todas as vozes para fora, quando você joga todo o lixo fora, e é apenas vazio, acomodado dentro – você sentirá a voz. Ela está sempre lá.

… Uma vez que você possa sentir sua voz então regras não são necessárias, você tem se tornado uma regra para si mesmo. E quanto mais clara a voz, mais seus passos seguirão na direção certa. Ela se torna uma força progressivamente mais e mais forte.
Você sentirá um profundo contentamento, que nada está errado e você pode abençoar e ser abençoado por tudo.

… Todo mundo está em uma condição ruim porque ninguém tem ouvido seu ser autêntico. Ouça-o! E não ouça ninguém mais. Será árduo, você terá de perder muito, muitos investimentos serão perdidos… é renúncia de falsos investimentos, é renunciar aos outros e seus desejos e suas expectativas, e é uma decisão ser autenticamente você mesmo.

As pessoas que ouvem sua voz interior geralmente são :
– Pessoas de idéias;
– Aptas a lidar com assuntos intangíveis;
– Possuem os famosos “ clics”, também difíceis de explicar; …
– Lidar com possibilidades é seu grande desafio motivacional;
– São experimentais e imaginativas;
– São idealistas, às vezes “desligadas”;
– Vêem conexões e amarrações, por vezes desenvolvem fórmulas complexas;
– São pouco práticas;
– Pulam de um assunto para o outro;
– Desenvolvem idéias originais que geram mudanças no conceito global;
– Às vezes sentem dificuldade de expressar suas idéias, o que as coloca em desvantagem numa roda de conversa, principalmente de negócios;
– São aquelas com quem que nem todas as pessoas têm paciência para lidar.
Refere-se a uma resposta involuntária, não racionalizada, opondo-se às respostas pensadas. Eclode espontaneamente, tal como o pressentimento. O pressentimento, o estado de humor, seus flashes ou suas imagens mentais, podem ser considerados como intuições ou insights.
Ela favorece captar antecipadamente possibilidades futuras, inventivas e por vezes engenhosas.
A intuição não esta diretamente ligada aos gênios, nem tão pouco aos “diplomados”. Sabemos de inúmeros casos em que a solução de problemas foi trazida por pessoas mais simples do ponto de vista intelectual. Sabe aquela história em que estão reunidos vários engenheiros, especialistas, todos em torno de um projeto, de um problema, à procura da solução e vem o funcionário, o operário, na maior parte das vezes aquela pessoa em quem ninguém botava fé e diz: porque os senhores não fazem assim…

Um exemplo bem simples de voz interior, intuição é:
Sabe quando você sai de casa para trabalhar,vira a esquina e vem aquela pergunta na sua cabeça, será que eu desliguei o gás, deixei a porta aberta….? Você volta e descobre que realmente o gás estava aberto ou aquela porta não estava trancada, ainda bem que temos a voz interior, o que precisamos é ouvi-la mais para sermos mais feliz.


Andrea Yokoshi
Pare de correr e ouça mais seu Deus interior !

AMOR ALTRUÍSTA

Segundo o dicionário Michaelis, AMOR sm

1 grande afeição de uma pessoa por outra
2 afeição, grande amizade, ligação espiritual
3 carinho, simpatia
4 o ser amado

O antônimo de amor é Ódio

Segundo o dicionário Michaelis ALTRUÍSTA sm
1 amor ao próximo, abnegação
2 humanitário, filantrópico

O antônimo de altruísta é Egoísmo

Algo me inspira a escrever sobre este sentimento, demasiadamente falado, porém, pouco achado.

As pessoas dizem Eu te amo! com tamanha facilidade,
e não obstante, um instante depois, cobram respostas.

Mas, não estamos diante de uma pergunta, e sim, de uma exclamação, de uma afirmação.

Eu te amo e ponto! Sem respostas, sem anseios,
sem angústias, sem condições.

Este sentimento não requer reciprocidade,
não pede nada em troca, por muitos, é denominado amor-altruísta.

Este amor é facilmente visualizado,
na mãe pelo filho, naquela que não espera nada,
que ora todas as noites pela sua plena felicidade.

Mesmo que as coisas não andem bem,
ela nunca deixará de amá-lo.

Para este tipo de amor, não existe “se’s”.

Se você deixar de fazer…

Se você me der aquele presente…

Se você me amar como eu te amo!

Amor incondicional:
por muitos desprovido de pensamento racional,
por outros carregados de inestimável valor emocional.

Um amor sem limites,
onde o Céu não é o fim,
onde sempre se pode mais,
onde o velho ditado ” fazer o bem, sem olhar a quem”
se faz mais do que presente.
Mas, para seres falíveis ao erro,
é inegável dizer que amar assim
não é fácil,
pois requer esforço,
dedicação, maturidade.

Esforço para não se entregar,
para saber perdoar,
para relevar,
duas vezes pensar,
para sempre se levantar.

Dedicação para amparar,
confortar, acariciar,
acudir, auxiliar,
apoiar.

Maturidade pra raciocinar,
relembrar, viver,
esquecer, fingir que não vê,
“dar o braço a torcer”.

Um amor assim, realmente, está por existir,
mas, uniões verdadeiras são construídas de amor verdadeiro,
dizer eu te amo é assumir toda esta carga de “compromissos”,
que digo, realmente, não é difícil.

É fazer momentos mínimos se tornarem eternos,
não pelo seu lapso temporal,
mas por este fantástico sentimento,
que não trava brigas, nem disputas, e sim, compartilham emoções,
distribui felicidade, sem impor, NUNCA nem JAMAIS: Condições.

Vou contar uma história que ouvi quando era mais nova para exemplificar, essa estória é de um casal, mas, o amor altruísta é humanitário, válido para amigos, vizinhos, colegas …..
Era um fim de tarde de Domingo especial. Um casal de adolescentes que se amava muito resolveu fazer um passeio de moto. Ele, romântico e aventureiro, resolveu levar sua amada à um lugar um pouco distante dalí. Numa montanha muito alta.
O passeio estava perfeito e eles perdidamente apaixonados. A noite já estava chegando, então, eles decidiram que era hora de ir em bora. Estavam felizes e apaixonados. Ele pilotava a moto em altíssima velocidade. Ela estava atrás dele, na mesma moto. Com ele, ela se sentia segura.

De repente, a velocidade da moto começou a aumentar brutalmente. Ela ficou assustada, e disse:
_ Vai devagar, amor.
_ Só se você me der um beijo no pescoço e no rosto. – disse ele.
E assim ela fez. E ele continuava em alta velocidade. Ela, ainda com medo, insistiu para que ele diminuísse a velocidade. Ele fez mais três pedidos:

_ Pegue meu Capacete. Coloque em você. E me abrace forte, por favor. E diga que me ama. Porque eu te amo muito.
No dia seguinte, estava nos jornais: Acidente gravíssimo de moto envolvendo um casal de jovens aconteceu durante o fim da tarde de ontem. Aconteceu porque os freios da moto estavam falhando. Ele morreu na hora, pois estava sem capacete. Ela passa bem e está no hospital.

Amor Altruísta é isso. Quando amamos alguém tanto à ponto de pensar nesse alguém antes de nós mesmos. Infelizmente é raro se ver isso nos dias atuais. O significado do altruísmo vem se perdendo nesse mundo louco. Um amor altruísta não surge do corpo, vem da alma.
Lá de dentro, o mais puro dos sentimentos. É dar sem receber nada em troca. É ter o brilho no olhar. É ficar feliz em ver o sorriso do outro. É ouvir um “eu te amo” da pessoa amada e ter a sensação de que o mundo parou alí.
O garoto logo quando percebeu o defeito nos freios se preocupou com sua amada. Ele sabia que não teria jeito de parar ou freiar a moto, e preferiu que ele morresse do que sua amada. E ainda tentou ter uma oportunidade de sentir pela última vez os beijos e abraços dela. E ainda ouviu pela última vez aquela voz mansa, que dizia “eu te amo” de forma suave, que saia do fundo da alma.
Agora pensa na pessoa que você mais ama nesse mundo.Pense no seu marido, noivo, filho…. Imagine-se nesta situação. Eu lhe pergunto:

E você, daria o capacete?
Deixem comentários!


Andrea yokoshi
Sucesso é fazer outrem feliz!

A cidade gera, em média, 17 mil toneladas de lixo diariamente (lixo residencial, de saúde, restos de feiras, podas de árvores, entulho etc). Só de resíduos domiciliares são coletados quase 10 mil toneladas por dia.

Os trabalhos de coleta de resíduos domiciliares, seletivo e hospitalares são executados pelas duas concessionárias Ecourbis e Loga. Diariamente é percorrida uma área de 1.523 km² e estima-se que mais de 11 milhões de pessoas são beneficiadas pela coleta. Cerca de 3,2 mil pessoas trabalham no recolhimento dos resíduos e são utilizados 492 veículos (caminhões compactadores e outros específico para o recolhimento dos resíduos de serviços de saúde).

A Loga realiza a coleta da região noroeste da cidade de São Paulo. Além da coleta, a Loga administra o aterro Sanitário Bandeirantes, em Perus, e o transbordo Ponte Pequena. A Ecourbis realiza a coleta da região sudeste e administra o aterro São João, na Avenida Sapopemba, e os transbordos Vergueiro e Santo Amaro.

LOGA – Atende as zonas Oeste, Norte, Centro e parte da Leste. Pesquise aqui sua rua.
Atende às subprefeituras: Butantã, Casa Verde, Freguesia do Ó, Jaçanâ/Tremembé, Lapa, Mooca, Penha, Perus, Pinheiros, Pirituba/Jaraguá, Santana/Tucuruvi, Vila Maria/Vila Guilherme e Sé.
http://www.loga.com.br – 0800-770 1111

ECOURBIS – Atende as zonas Sul e parte da Leste. Pesquise aqui sua rua.
Atende às subprefeituras: Aricanduva / Formosa, Campo Limpo, Capela do Socoroo, Cidade Ademar, Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Guaianases, Ipiranga, Itaim Paulista, Itaquera, Jabaquara, M’Boi Mirim, Parelheiros, Santo Amaro, São Mateus, São Miguel, Vila Mariana e Vila Prudente.
http://www.ecourbis.com.br – 0800-772 7979

O aterro sanitário Bandeirantes está desativado desde o mês de março de 2007, mas tem captação de gás. O material coletado pela concessionária é levado para o aterro de Caieiras. O aterro São João está recebendo, parcialmente, os resíduos coletados pela Ecourbis. A outra parte está sendo levada para o CDR Pedreira (aterro particular).
Volume médio diário de resíduos coletados em 2009
Resíduo Domiciliar – 9.930 toneladas
Resíduo de Serviço de Saúde – 91 toneladas
Resíduo de Varrição – 266 toneladas
Resíduo Inerte – 2.366 toneladas
Resíduo Seletivo – 120 toneladas
Outros – 1.096 toneladas (poda, restos de feira e grandes objetos)
Resíduos de Construção Civil Coletado por Particulares – 2.841 toneladas

COLETA DE LIXO – DIA E HORÁRIO

http://www3.prefeitura.sp.gov.br/limpeza_urbana/FormsPublic/LimpezaRua.aspx


Andrea Yokoshi
Reuse Recicle Já!

Segundo o dicionário, sinceridade é: adj. Que manifesta sinceridade, que exprime o que pensa e sente, sem disfarce ou artifício: homem sincero.
Que é dito ou feito de modo franco: Puro, cordial, franco, leal, verdadeiro: amigo sincero.


O antônimo : falso, hipócrita, mentiroso

Sinceridade

Sinceridade é quando se é verdadeiro, quando se diz o que pensa ou sente de forma franca e leal, quando se tem
boa- fé.

Devemos sempre ser sincero, mas sabendo utilizar a sinceridade com bondade e para o bem e nunca usar a
sinceridade de forma a ser agressivo, usando as palavras de forma a não magoar ou ferir ninguém, mas ao mesmo tempo sendo verdadeiros.

A sinceridade maior deve começar por nós mesmo, ser sincero, verdadeiro conosco mesmo,
porque dessa forma nós poderemos fortalecer nosso caráter, saber o que é realmente bom para nós mesmo, saber o que é
algo ruim e assim poder ter um caráter mais firme e forte e não se deixar iludir pelo que os outros
muitas vezes querem que a gente seja ou faça.

Uma pessoa sincera é alguém que não tem interesse de nos enganar. É alguém que não tem intenção de disfarçar o seu procedimento.

Muitas vezes as imagens de Deus são erradas. Tentamos criar em nossa mente um Deus inimaginário, um Deus que se molde a nós, ao nosso egoísmo, a nossa vaidade. E as imagens que fazemos de nós também são erradas. Nos julgamos bonzinhos, justos e santinhos.
Como poderá haver comunhão se nos dirigimos a um Deus irreal, criado pela nossa própria mente? Como poderá haver comunhão do homem com Deus, se levamos a um Deus irreal uma pessoa falsa? Se não somos o que dizemos ou pensamos ser. Será que temos sido sinceros com Deus?
Parece que muitas vezes nos esquecemos da onisciência de Deus. Nos esquecemos, que Deus conhece os nossos pensamentos. Agimos muitas vezes, despreocupados achando que estamos conseguindo enganar a nós, a nossos irmãos e a Deus. Não há nada que façamos que Deus não saiba.

Toda nossa vida está diante de Deus, Ele conhece nossos pensamentos, nosso coração e o nosso caminhar.
Creio que o que cada um de nós deseja, é ter a sinceridade das pessoas. E acredito que Deus espera encontrar em nós no mínimo, sinceridade.
Que possamos dizer a Ele o que realmente somos, sabendo que Ele nos sonda e nos conhece, sabe quando nos assentamos e levantamos, e de longe penetra os nossos pensamentos.
Você pode ir a Deus como de fato você é, sem medo algum de ser por Ele rejeitado. Seja sincero consigo mesmo, com o próximo e com Deus.

A representação da sinceridade mais perfeita é de uma criança.


Andrea Yokoshi
O oposto da sinceridade é a falsidade, mentira e hipocrisia
Que mundo de paz poderemos ter com esse tipo de ser humano!

PERDÃO

Óh Pai, perdoai-os… eles não sabem o que fazem…
Disse Jesus, nos últimos e agonizantes momentos de sua
vida, dedicada a nos ensinar o Amor…
E o Pai na sua infinita bondade, nos perdoa a cada dia
até hoje…

De fato, quando o assunto é perdão o ser humano deixa a desejar. A necessidade do perdão é tão visível em nossos dias que a ciência está tratando de propagá-lo, além de garantir o perdão de Deus e ser uma ordem divina, a medicina garante:
Perdoar libera do corpo substancias maléficas. Isto porque é provado cientificamente que algumas substâncias produzidas pelo organismo se originam nos pensamentos. Sendo assim, quanto mais termos afetuosos eles forem, mais bem-estar e saúde.
Um estudo apresentado no encontro da Sociedade de medicina comportamental, em Tennesse, EUA, demonstra que perdoar ajuda a baixar a pressão sangüínea, reduz o estresse e a ansiedade.

O perdão segundo psicólogos que participaram do encontro, é uma estratégia de proteção que leva a pessoa a destruir sentimentos ruins, associados a fatos que provocaram a raiva.
A medicina não recomenda viver amargurado. Nem Deus.

Segundo o dicionário (Dicionário Michaelis) a palavra perdão significa “conceder perdão, absorver, remitir (culpa, dívida, pena, etc), desculpar e poupar-se”.
Sim! O ato de perdoar envolve tudo isso e ainda muito mais. Pesquisas e estudos vêm sendo desenvolvidos nesses últimos anos para mostra e comprovar o poder e os benefícios do perdão.

Porém, não é justo dizer que somente agora o mundo está se dando conta do poder do perdão. No aspecto científico, talvez, mas crença e religiões já pregam a importância do perdão há muitos e muitos anos, principalmente como um ato importante para a saúde do espírito.

O ato de perdoar não é uma das tarefas mais fáceis para nós, seres humanos. Tribos, sociedades, países, famílias e amigos já travaram e ainda travam batalhas, e verdadeiras guerras, por causa de diferenças entre as pessoas, ou devido a algum ato que desagradasse ou prejudicasse, espalhando pelo mundo ainda mais rancor e nem um pouco de paz. Mas o perdão não é impossível, nem mesmo nos casos mais graves.

Como pode ser definido, de fato, o ato de perdoar?

É simples. Perdoar é a arte de fazer as pazes quando algo não acontece como queríamos. Dizermos que é fazer as pazes com a palavra NÃO.

O acúmulo de mágoas pode causar problemas físicos e psicológicos. O rancor e desesperança são particularmente perigosos para o bem-estar. A vida tem dificuldades freqüentes. Precisamos de um caminho para superá-las e, assim, nos libertarmos… é para isso que existe o perdão.

O perdão reduz a agitação que leva a problemas físicos. Perdoar reduz o estresse que vem de pensar em algo doloroso, mas não pode ser mudado. Ele também limita a ruminação que leva a sentimento de impotência que reduzem a capacidade de alguém cuidar de si mesmo. O perdão é uma cura.

A diminuição da ira e de mágoa vem de se vivenciar o perdão. O perdão é a experiência interior de se recuperar a paz e o bem-estar. Pode acontece de alguém perdoar um dia, e a raiva volta depois, e isso é normal. Dessa forma, o perdão é um processo que deve ser praticado. Se você permanece falando ou pensando com rancor de alguém, então o perdão ainda não aconteceu.

Se a pessoa perdoar, ela pode ficar com a sensação de que a pessoa perdoada estava com a razão, ou com a sensação de que um direito seu foi atingido. Como afastar ou ultrapassar essa idéia?

Às vezes, a pessoa foi realmente prejudicada. O perdão não elimina esse fato; apenas o torna menos importante. O perdão implica que se pode ficar em paz mesmo tendo sofrido um mal. Não podemos escapa de todos os males, faz a pessoa continuar intranqüila porque o problema ainda persiste. O perdão reconhece o mal, mas permite que o prejudicado leve a vida em frente. O perdão pode conviver com a justiça e não impede que se faça as coisas justas ou adequadas. Você apenas não as faz de uma perspectiva rancorosa ou transtornada.

Muitas situações são complexas e não se pode simplesmente distinguir nelas uma pessoa boa e uma ruim, mas sim duas pessoas que criaram juntas uma situação difícil. É bom lembrar que o perdão pode ser estendido à própria pessoa e que, ás vezes, o perdão implica em reconciliar um relacionamento, e outras vezes, em abrir mão desse relacionamento.

A ausência de perdão causa estresse sempre que se pensa em alguém que nos feriu e com quem não fizemos as pazes. Isso prejudica o corpo e provoca emoções negativas.

O ato de perdoar é para você e ninguém mais. Ninguém mais precisa saber sua decisão.

Perdoar não significa necessariamente reconciliar-se com a pessoa que o perturbou, nem se tornar cúmplice dela. O que você procura é paz.

Lembre a si mesmo que você pode esperar saúde, amizade e prosperidade e se esforçar para consegui-los. Porém você sofrerá se exigir que essa coisa aconteçam quando você não tem o pode de fazê-las acontecer.

Coloque sua energia em tenta alcançar seus objetivos positivos por um meio que não seja através de experiência que o feriu. Em vez de reprisar mentalmente sua mágoa, procure outros caminhos para seus fins.

Lembre-se de que uma vida bem vivida é a sua melhor vingança. Em vez de se concentrar nas suas mágoas – o que daria poder sobre você à pessoa que o magoou – aprenda a busca o amor, a beleza e a bondade ao seu redor.

AQUELE QUE NÃO PODE PERDOAR, DESTRÓI A PONTE SOBRE A QUAL ELE MESMO DEVE PASSAR.
(George Herbert)


Andrea Yokoshi
A medicina não recomenda viver amargurado. Nem Deus.
Pense nisso!

Você já deve ter ouvido muitas vezes a palavra humildade, não é mesmo?

Essa palavra é muito usada, mas nem todas as pessoas conseguem entender o seu verdadeiro significado.

A palavra humildade segundo o dicionário Aurélio, é virtude pela qual reconhecemos nossas limitações. Modéstia.

No contexto bíblico, ela é interpretada como gentileza e simplicidade.

O termo humildade vem de húmus, palavra de origem latina que quer dizer terra fértil, rica em nutrientes e preparada para receber a semente.

Assim, uma pessoa humilde está sempre disposta a aprender e deixar brotar no solo fértil da sua alma a boa semente.

O escritor russo Leon Tolstoi dizia: “Não existe grandeza quando a simplicidade, bondade e verdade estão ausentes”.
“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mateus 5:3).

Deus nunca aceitou o homem cheio de orgulho e de arrogância que pensava fazer as coisas a seu bel-prazer.

Esta escrito em Miquéias 6:8: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e o que é que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus”. As Sagradas Escrituras deixam transparente que não há outra maneira de andar com o Senhor Deus. Ou andamos humildemente com o nosso bom Deus, ou não caminhamos de modo nenhum com Ele!

Afirmava o romancista e poeta francês Charles Regismanset: “Um homem cheio de si é sempre vazio”.

Jesus Cristo disse: “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como criança de modo algum entrareis no reino dos céus.

A maior prova de humildade de Jesus Cristo, foi quando ele tomou uma toalha e água e foi, de discípulo em discípulo, lavando seus pés. (João 13:1-17). São Paulo Apóstolo escreveu aos Filipenses 2:7,8: “Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achando na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz”.No ensino de Cristo, não há espaço para pessoas exaltadas, arrogantes, boçais e pernósticas. Porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado (Lucas 18:14).

O escritor irlandês C. S. Lewis disse: “O primeiro passo rumo à humildade é o reconhecimento do nosso orgulho”.

O filósofo grego Platão decreta: “Aquele que melhor se conhece a si mesmo, é o que menos se exalta”.

“Procure rebaixar-se e conhecer mais sobre sua própria insignificância. Enquanto você cresce – para baixo – em humildade, procure também crescer em direção ao alto – aproximando-se mais intimamente de Deus em oração.

Santo Agostinho de Hipona, ensinava que a humildade era necessária não somente para verdadeira santidade mas também seria a base para um serviço altruísta.

A verdadeira humildade é firme, segura, sóbria, e jamais compartilha com a hipocrisia ou com a pieguice.

A humildade é a mais nobre de todas as virtudes pois somente ela predispõe o seu portador, à sabedoria real.

O contrário de humildade é orgulho, porque o orgulhoso nega tudo o que a humildade defende.

O orgulhoso é soberbo, julga-se superior e esconde-se por trás da falsa humildade ou da tola vaidade.

Alguns exemplos talvez tornem mais claras as nossas reflexões.

Quando, por exemplo, uma pessoa humilde comete um erro, diz:
“eu me equivoquei”, pois sua intenção é de aprender, de crescer.
Mas quando uma pessoa orgulhosa comete um erro, diz:
“não foi minha culpa”, porque se acha acima de qualquer suspeita.

A pessoa humilde trabalha mais que a orgulhosa e por essa razão tem mais tempo.

Uma pessoa orgulhosa está sempre “muito ocupada” para fazer o que é necessário. A pessoa humilde enfrenta qualquer dificuldade e sempre vence os problemas.

A pessoa orgulhosa dá desculpas, mas não dá conta das suas obrigações e pendências. Uma pessoa humilde se compromete e realiza.

Uma pessoa orgulhosa se acha perfeita. A pessoa humilde diz: “eu sou bom, porém não tão bom como eu gostaria de ser”.

A pessoa humilde respeita aqueles que lhe são superiores e trata de aprender algo com todos. A orgulhosa resiste àqueles que lhe são superiores e trata de pôr-lhes defeitos.

O humilde sempre faz algo mais, além da sua obrigação. O orgulhoso não colabora, e sempre diz: “eu faço o meu trabalho”.

Uma pessoa humilde diz: “deve haver uma maneira melhor para fazer isto, e eu vou descobrir”. A pessoa orgulhosa afirma: “sempre fiz assim e não vou mudar meu estilo”.

A pessoa humilde compartilha suas experiências com colegas e amigos, o orgulhoso as guarda para si mesmo, porque teme a concorrência.

A pessoa orgulhosa não aceita críticas, a humilde está sempre disposta a ouvir todas as opiniões e a reter as melhores.

Quem é humilde cresce sempre, quem é orgulhoso fica estagnado, iludido na falsa posição de superioridade.

O orgulhoso se diz céptico, por achar que não pode haver nada no universo que ele desconheça, o humilde reverencia ao criador, todos os dias, porque sabe que há muitas verdades que ainda desconhece.

Uma pessoa humilde defende as idéias que julga nobres, sem se importar de quem elas venham. A pessoa orgulhosa defende sempre suas idéias, não porque acredite nelas, mas porque são suas.

Enfim, como se pode perceber, o orgulho é grilhão que impede a evolução das criaturas, a humildade é chave que abre as portas da perfeição.

Você sabe por quê o mar é tão grande? Tão imenso? Tão poderoso?

É porque foi humilde o bastante para colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios.

Sabendo receber, tornou-se grande.
Se quisesse ser o primeiro, se quisesse ficar acima de todos os rios, não seria mar, seria uma ilha. E certamente estaria isolado.


Andrea Yokoshi
Deus, Homem e Natureza em Harmonia !
Sucesso, é fazer outrem feliz !

Resolvi começar a escrever sobre gratidão, pesquisando o nosso amigo Aurélio.

Gratidão segundo Aurélio:
s.f. 1. Qualidade de quem é grato.
2. Reconhecimento por um benefício recebido; agradecimento, reconhecimento.

Todas as religiões pregam que devemos ter gratidão por tudo que nos acontece na vida seja bom ou mal,mas, como entender isso? Na verdade devemos ter gratidão no nosso coração sempre.
Dentro da psicologia, apenas quando desenvolvemos a capacidade de ter gratidão conseguimos estabelecer troca de amor nas relações.
Porque gratidão é capacidade de reconhecer que alguém nos deu algo generosamente.
Em que momentos nos percebemos gratos? Quais benefícios reconhecemos como tais e agradecemos?

Normalmente apenas agradecemos aquilo que consideramos positivo e a nosso favor, e que, realmente, nos beneficiou de alguma forma objetiva. Quando não conseguimos o que queremos maldizemos a sorte ou a pessoa que não nos quis dar o que requisitamos. Quanta lamúria e quanta culpa jogada nos ombros dos outros ou das situações!
Esquecemo-nos que estamos no caminho do crescimento e da evolução. Esquecemos que viver dá trabalho. Esquecemos que virar gente grande exige-nos auto-responsabilidade e que tomemos para nós a direção da nossa própria vida.

Deus… coitado… deve estar com dor de ouvidos de tanto ouvir lamúrias e pedidos. A pessoa pede ajuda a Deus, faz promessa, procura seguir seus ensinamentos, tudo para conseguir d´Ele alguma graça ou que a sua vontade seja feita, sim… que a vontade da própria pessoa seja feita.
Aí quando a pessoa consegue o que pediu vai lá agradecer a Ele; se não consegue, lá vai a pessoa se lamuriar e pedir de novo. Deus não tem nada a ver com os equívocos e mal entendidos que fazemos aqui na Terra.

Deus nos deu livre arbítrio!
Isto significa que temos liberdade de escolha. Ter liberdade de escolha significa pagar o preço pelas escolhas que fazemos; significa assumir as conseqüências de toda e qualquer atitude que tomemos. E para que usemos sabiamente o nosso livre arbítrio devemos, antes de mais nada, ter gratidão no coração.
Devemos, primeiramente, agradecer a Deus por nos ter dado a Vida e seu Sopro Divino que nos dá a inteligência – o que nos distingue dos outros seres vivos.

Todo ser vivo tem a inteligência que leva à perpetuação da espécie, mas nós, seres humanos, somos o único ser vivo que consegue dar significado para a própria vida, o que nos leva à evolução, que vai além da simples adaptação ambiental e subsistência.
Ter a inteligência que nos faz distinguir situações e dar-lhes significados permite-nos fazer escolhas – se queremos ou não viver tais situações. Isto é livre arbítrio.

Devemos agradecer aos nossos pais terrenos, que nos deram seus genes, nos geraram e cuidaram de nós para que sobrevivêssemos no início de nossa existência. Pois, é bem sabido que se não houvesse alguém nos amando não sobreviveríamos vinte e quatro horas! Alguém nos amou, nos protegeu e cuidou da nossa sobrevivência logo que ao nascer. Então, devemos ser gratos a essa ou essas pessoas.

Devemos ser gratos às pessoas que no decorrer de nossa vida nos deram seu amor, sua amizade e que, de alguma forma, apostaram em nós.

Devemos ser gratos àquelas pessoas que perderam seu tempo nos ensinando alguma coisa – qualquer coisa – que nos foi útil dentro do nosso processo de desenvolvimento, só porque gostavam de nós.

Até aqui é fácil tornarmo-nos gratos e agradecer do fundo do coração a ajuda, orientação ou o amor recebido. Porém, o benefício recebido nem sempre vem de acordo com que nosso ego deseja!
Entretanto, também devemos ser gratos quando não recebemos a ajuda que precisamos, o que nos levou a lutar com grande dificuldade – muitas vezes, sozinhos – nos desdobrando em dois, três… muitos… até conseguir o que queríamos. Nesta situação buscamos forças, só Deus sabe de onde, mas, conseguimos! E, acabamos por nos descobrir criativos, fortes e corajosos – qualidades que nem imaginávamos que tivéssemos.

Devemos ser gratos àqueles que não só não apostaram em nós, como também mostravam com escárnio ou desdém (às vezes, implícito) o descrédito sobre a nossa capacidade ou sobre a nossa pessoa.

Isto exigiu sempre uma força interior tremenda e uma crença gigantesca em nós mesmos; e apesar de ter momentos em que fraquejávamos – mas, só por um momento – para em seguida, nos levantar e seguir em frente, pois buscávamos (e encontrávamos!) a fé sobre nós – que tanto precisávamos – em nós próprios.
E acabamos assim por descobrir que nós estávamos certos sobre nossos sonhos e projetos.
Eu sempre digo que passar por uma situação difícil qualquer não é para que simplesmente soframos, mas sim para que a resolvamos; para isto temos que buscar recursos internos – às vezes esquecidos, às vezes, até mesmo, desconhecidos de nós próprios – e usá-los para enfrentar e resolver tal situação.

Os erros que cometemos ou as situações difíceis em nossa vida são possibilidades de ajustar as coordenadas para que possamos ir redirecionando o caminho que percorremos até que possamos alcançar nossas metas de vida.

Por isto, ter gratidão no coração é saber olhar a vida – sempre – como possibilidade de crescimento e evolução e agradecer à vida como tal. Nem sempre a oportunidade de crescimento e evolução vem fácil, facilitada. Muitas vezes somos testados! Então, precisamos buscar nossas forças, lá no fundo da nossa essência (onde está a centelha divina!) e apostar que somos maiores que aquela situação que se nos apresenta. Se a situação está difícil devemos ter claro para nós mesmos que somos maiores e que temos força interior suficiente – e muito mais – para superá-la.
E ter gratidão no coração é saber receber o que a vida nos dá, seja bom ou ruim.
O que é bom devemos nos dar ao direito de usufruir e o que é ruim devemos buscar dentro de nós a capacidade de transformá-lo.

Portanto, devemos ter gratidão no coração a priori – pois tudo, seja bom ou ruim – está a serviço do nosso crescimento e desenvolvimento como indivíduos, proporcionando expansão e ampliação de consciência sobre quem somos.


Andrea Yokoshi

Sucesso é fazer outrem feliz!
Abraços sustentáveis e
Sucesso à todos!

Com base nos conceitos e princípios da sustentabilidade, a reciclagem de roupas e a customização vieram para dar novo formato e novas utilidades às roupas velhas. Além de estimular a consciência dos indivíduos educando-os para a formação de uma sociedade mais responsável.

Técnica de como fazer uma bolsa para notebook reaproveitando um jeans velho.

Material

– Uma calça, bermuda ou uma saia jeans velha

– Tesoura;

– Agulha e linha

Método

Vira e calça do lado do avesso, em seguida corte-a acima do cós. Ela ficará com um formato de saia. O mesmo pode ser feito com a bermuda. Com a agulha e a linha, costure e feche o local onde foi feito o corte. A seguir, faça uma costura diagonal (da base para a lateral da roupa) nas duas extremidades, conforme indicado no vídeo abaixo. Este será o fundo de sua bolsa. Desvire a roupa.

Se você escolher utilizar a calça, pegue a “perna” que você tirou e corte a costura lateral. Esta será a alça de sua bolsa. Se você usar a saia ou a bermuda, será necessário adquirir outro material para substituir esta alça de jeans.

Para colocar a alça, faça quatro pequenos furos (dois na frente e dois atrás) logo abaixo da costura da cintura. Passe a tira de jeans pelo furo traseiro e faça um nó. Passe a outra extremidade da mesma tira no furo do lado e faça um nó. Faça o mesmo na parte da frente e pronto; sua bolsa para notebook está pronta, mas o acessório também pode ser usado para outros fins.

Confira no vídeo o passo a passo.

Texto do Ciclo Vivo

Em 11 de dezembro de 1997, era assinado o Protocolo de Kyoto, que prevê a redução nas emissões de gases do efeito estufa nos países industrializados.

Para responder à ameaça das alterações climáticas, a ONU aprovou em 1997 o Protocolo de Kyoto, que foi ratificado de forma gradual por 156 países, e posteriormente rejeitado pelos maiores contaminadores do mundo – Estados Unidos e Austrália. O Protocolo estabelece o objectivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa para o ano 2012 numa média de 5,2% com respeito aos níveis de 1990. O mercado de emissões, o principal mecanismo para alcançar esta meta, foi impulsionado pelos Estados Unidos em resposta a uma forte pressão das grandes empresas. O acordo divide e privatiza a atmosfera e institue um mecanismo de compra e venda de “licenças para poluir” tal como qualquer outra mercadoria.

O que são os direitos de poluir e como podem ser comercializados?

Segundo o protocolo de Kyoto, os “poluidores” são os países que aceitaram objectivos para reduzir as suas emissões de gases de efeito de estufa durante um período de tempo pré-
determinado. Estes países são os que mais poluem, os países “desenvolvidos”. Estes países recebem então uma série de “licenças de emissão”, que seriam equivalentes ao seu nível de emissões em 1990 adicionando ou subtraíndo o seu compromisso de redução de emissões. Estes créditos calculam-se em unidades de dióxido de carbono, um dos principais gases de efeito de estufa. Uma tonelada de dióxido de carbono equivale a um crédito. Os créditos são licenças para poluir até aos limites fixados pelo compromisso de atingir uma redução média de 5,2% acordados em Kyoto. Os países repartem então os créditos pelas indústrias mais poluentes, normalmente de forma gratuita. Com este sistema, o poluidor é recompensado.
Existem diversas formas que as indústrias dispõem para usar os créditos:

1. Se o poluidor não utilizar todos os créditos que lhe foram atribuídos, pode guardar os que sobram para usar mais tarde (depósitá-los), ou vendê-los no mercado a outro poluidor.

2. Se o poluidor usar toda a sua quota durante o período de tempo fixado, mas polui mais, deve comprar créditos a outro poluidor que não tenha usado a sua.

3. O poluidor pode investir em programas de redução da poluição noutros países ou regiões e, desta forma, “produzir” créditos extra que podem então ser vendidos, depositados, ou utilizados para compensar o défice da sua quota inicial.

Os projectos para criação de créditos que se executam num país sem objectivos de redução (na sua maioria, países “em desenvolvimento”), estão cobertos pelo polémico “Mecanismo para um Desenvolvimento Limpo” (MDL). Projectos que se executam em países com objectivos de redução, realizam-se segundo o disposto pela Implementação Conjunta (IC).
Os projectos MDL e IC podem ser de diversos tipos: plantações com monocultivo de árvores para absorver dióxido de carbono; projectos de energias renováveis, como a energia solar ou eólica; melhorias na eficiência energética existente; extracção de metano em aterros; melhorias básicas em fábricas poluentes, etc.. A quantidade de créditos gerados por cada projecto é calculado pela diferença entre o nível de emissões com o projecto e o nível de emissões que se produziria em alternativa, num hipotético futuro sem o projecto. Partindo deste futuro imaginário, a indústria poluente pode elaborar estimativas inflacionadas das emissões que teriam sido produzidas sem o projecto MDL ou IC da empresa. Este sistema fomenta que se façam suposições sobre o que haveria sucedido futuramente sem o projecto no pior dos cenários possiveis. Quanto maiores as emissões hipotéticas, maiores serão as supostas reduções e maior será também o número de créditos que poderão ser vendidos. No entanto, é impossível verificar quantas emissões teriam sido geradas sem o projecto.

Mas as árvores absorvem dióxido de carbono e isso é positivo, não?

As árvores absorvem dióxido de carbono, mas também o libertam. Calcular com exactidão quanto é absovido e quanto é libertado durante a vida de uma árvore apenas já é bastante complicado, mas tentar realizar estes cálculos para uma floresta ou uma plantação de árvores é impossivel. Está demonstrado que as florestas virgens têm uma capacidade muito maior do que as plantações de monocultivo para absorver mais dióxido de carbono do que o emitido. Além disso, as plantações têm outros impactos graves na biodiversidade, no clima e nas comunidades vizinhas que não são reflectidos nos cálculos do carbono.

A Plantar está no mercado actualmente?

Em 2001, a Plantar adquiriu e pôs em marcha plantações de eucalipto em grandes extensões de terreno em Felixlândia, Brasil – onde se filmou este documentário – com o objectivo de demonstrar a ‘adicionalidade’ das plantações (quer dizer, que as plantações são algo adicional às suas operações habituais). A Plantar tentou, sem êxito, registar por três vezes as suas plantações e processos industriais pelo MDL para poder começar a gerar créditos de direitos de emissão muito lucrativos. Anteriormente, a sua proposta consistia em cultivar plantações de eucalipto que poderiam ser utillizadas para produzir carvão e assim evitar actividades mineiras.

Por fim, a junta executiva do MDL aprovou em Agosto de 2007 outra versão do projecto da Plantar; desta vez para reduzir emissões mediante a captura de metano gerado em fornos na queima de eucalipto para produzir carvão para as fundições de ferro da Plantar. Este ferro é depois usado no fabrico de aço – 60% destinado à exportação – que se usa principalmente na construção de maquinaria e automóveis. Este é apenas um exemplo de muitos que demonstram que muitas grandes indústrias poluidoras estão a obter benefícios e legitimidade ambiental no mercado internacional de emissões à custa das comunidades locais. A resistência local e internacional face a estes projectos é de uma importância vital para denunciar as injustiças perpetuadas com este comércio e a sua incapacidade para abordar a ameaça das alterações climáticas. A resistência no Brasil e no plano internacional serviu até recentemente, para pressionar a ONU para que continue a rejeitar estes pedidos. Mas é necessário manter essa pressão para assegurar que não se aceite empresas como a Plantar e continuar a questionar, e eventualmente rejeitar o mercado de carbono como solução para a alteração climática.

Que relação existe com o Banco Mundial?

O Fundo Protótipo do Carbono (PCF) do Banco Mundial, inaugurado em 2000, investe o dinheiro de empresas e governos em projectos concebidos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e gerar créditos que depois se possam vender no mercado. O Banco tornou-se no maior intermediário público na aquisição de direitos de emissão, e tem um lucro substancial com a comissão que recebe pela venda dos créditos gerados pelos projectos. Em 2002, o Banco Mundial entrou em acordo para adquirir reduções de emissões do projecto da Plantar.

Nessa fase, como o projecto não tinha sido aceitado pelo MDL, os créditos que se criavam eram ‘Reduções de Emissões Voluntárias’ (VER), que são emissões que apenas podem ser utilizadas por empresas e indivíduos no mercado voluntário. Quando um projecto funciona plenamente de acordo com o regulamento do MDL, gera ‘Reduções de Emissões Certificadas’ (CER), que são as que as empresas e os países podem usar para medir o cumprimento dos objectivos de Kyoto. As reduções certificadas têm uma procura muito maior que as voluntárias, e também atingem um preço bastante mais elevado no mercado de carbono. Foi exercida muita pressão para que o projecto da Plantar tenha sido aceite pelo MDL, de modo a gerar mais lucro tanto para a Plantar como para o Banco Mundial.

Comercializar poluição não é solução para as alterações climáticas

O comércio de emissões é uma forma elaborada de adiar perigosamente as mudanças que se devem realizar na transição para uma economia global de baixo consumo de carbonetos. Estas mudanças, são em teoria, bastante simples tais como; reduzir o nosso uso energético, abandono dos combustíveis fósseis em favor de modelos equitativos e justos para produção e consumo de energias renováveis. Embora na prática, estas mudanças constituem um desafio global que involve alterações sociais e políticas e abrange uma larga variedade de questões, incluindo o direito à terra, exploração neo-colonial, relações comerciais e relações Sul-Norte. O Sul não é um aterro (de carbono) para o Norte e não deveria ser visto como tal. É fundamental reconstruir estas relações entre Sul e Norte e abordar a histórica dívida ecológica. A incapacidade do Protocolo de Kyoto para abordar a alteração climática é também um exemplo dos problemas que padecem os processos de decisão democrática e um sintoma muito claro das injustiças que inundam as relações internacionais entre os povos. Deste modo, a alteração do clima pode ser vista como uma janela aberta para abordar uma mudança social realmente profunda.


Andrea yokoshi

Deus, Homem e Natureza em Harmonia!

O que é crédito carbono?


Créditos de Carbono são certificados que autorizam o direito de poluir.

CO2: A MOEDA DO FUTURO
Créditos de carbono indicam valores monetários para a poluição

O princípio é simples. As agências de proteção ambiental reguladoras emitem certificados autorizando emissões de toneladas de dióxido de enxofre, monóxido de carbono e outros gases poluentes.
Inicialmente, selecionam-se indústrias que mais poluem no País e a partir daí são estabelecidas metas para a redução de suas emissões. A empresas recebem bônus negociáveis na proporção de suas responsabilidades. Cada bônus, cotado em dólares, equivale a uma tonelada de poluentes. Quem não cumpre as metas de redução progressiva estabelecidas por lei, tem que comprar certificados das empresas mais bem sucedidas. O sistema tem a vantagem de permitir que cada empresa estabeleça seu próprio ritmo de adequação às leis ambientais.

Estes certificados podem ser comercializados através das Bolsas de Valores e de Mercadorias, como o exemplo do Clean Air de 1970, e os contratos na bolsa estadunidense. (Emission Trading – Joint Implementation).

Há várias empresas especializadas no desenvolvimento de projetos que reduzem o nível de gás carbônico na atmosfera e na negociação de certificados de emissão do gás espalhadas pelo mundo se preparando para vender cotas dos países subdesenvolvidos e países em desenvolvimento, que em geral emitem menos poluentes, para os que poluem mais. Enfim, preparam-se para negociar contratos de compra e venda de certificados que conferem aos países desenvolvidos o direito de poluir.

Crédito de Carbono é então, uma espécie de moeda ambiental, que pode ser conseguida por diversos meios:Projetos que absorvam GEE (Gases de Efeito Estufa) da atmosfera, reflorestamento, por exemplo:
Redução das emissões provenientes da queima de combustíveis fósseis;

Substituição de combustíveis fósseis por energia limpa e renovável, como eólica, solar, biomassa, PCH (Pequena Central Hidrelétrica) etc;
Aproveitamento das emissões que seriam de qualquer forma descarregadas na atmosfera (metano de aterros sanitários), para a produção de energia.

No Brasil temos um grande potencial para a geração de “créditos de carbono”. O porte de nosso setor florestal é inigualável, nossa matriz energética é peculiar e não nos faltam fatores físicos, geográficos e climáticos favoráveis ao desenvolvimento de fontes energéticas ambientalmente sadias.

Como é feita a quantificação do carbono?

A quantificação é feita com base em cálculos, os quais demonstram a quantidade de dióxido de carbono a ser removida ou a quantidade de gases do efeito estufa que deixará de ser lançada na atmosfera com a efetivação de um projeto. Cada crédito de carbono equivale a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente. Essa medida internacional foi criada para medir o potencial de aquecimento global (GWP – Global Warmig Potencial) de cada um dos seis gases causadores do efeito estufa. Por exemplo, o metano possui um GWP de 23, pois seu potencial causador do efeito estufa é 23 vezes mais poderoso que o CO2. Em países como a China e a Índia, ainda é utilizado na indústria de refrigeração, um gás chamado HFC 23 que possui um GWP de 11.700, ou seja, muito mais poderoso que o CO2 e que o CH4.

Esses países estão desenvolvendo projetos de MDL baseados na utilização de tecnologias para coletar e dissolver este gás.

Segunda a Ecosecurities, a tonelada de carbono está sendo vendida no Brasil, por cerca de US$ 5, devido ao risco Brasil.

Risco Brasil – no caso do Brasil, como também no da África, é exigida uma série de certificações e avais em função dos riscos de crédito, por todas as questões de credibilidade: o chamado “Risco Brasil”. O Brasil não é considerado no mercado internacional um bom pagador. Já tivemos escândalos financeiros que assustaram investidores sérios, atraindo ao país investimentos de curtíssimo prazo, capital especulativo e volátil, além dos chamados farejadores das Ilhas Cayman, que adoram negócios “nebulosos” para ancorar as operações de lavagem de dinheiro. Tudo isso entra na contabilidade dos empréstimos internacionais, e o risco que corremos é de acontecer de o dinheiro com taxa baixa ou a fundo perdido chegar na mão do pequeno com taxas altíssimas.

Não se deve esquecer ainda da vulnerabilidade deste indivíduo diante de contratos complexos, projetos duvidosos e pressões de especuladores, interessados em comprar terras abaixo do preço do mercado para se credenciarem a esses investimentos.

Perguntas comuns:

Possuo uma área com reflorestamento, posso ganhar créditos de carbono com isso?

R: Para que um projeto se encaixe dentro das regras do MDL este precisa cumprir um critério que se chama adicionalidade, segundo este, um projeto precisa: ou absorver dióxido de carbono da atmosfera (no caso de reflorestamentos) ou evitar o lançamento de gases do efeito estufa (no caso de eficiência energética). Além disso, por este critério, o projeto precisa adicionar alguma vantagem, a qual não ocorreria sem este. Ou seja, no caso de reflorestamentos já ocorridos, o projeto não apresenta a adicionalidade, pois o reflorestamento já existia na ausência do projeto.

Projetos de conservação de mata nativa ou manejo florestal podem se tornar projetos de MDL?

R: Por enquanto, quanto à obtenção de créditos de carbono, a conservação e o manejo florestal não se encaixam dentro dos pré-requisitos para projetos de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), ou seja, de comércio de carbono.

O mercado de carbono possui um critério que se chama adicionalidade, segundo este, um projeto precisa: ou absorver dióxido de carbono da atmosfera (no caso de reflorestamentos) ou evitar o lançamento de gases do efeito estufa (no caso de eficiência energética). Assim, no caso de conservação florestal, não há adicionalidade pois, sem o projeto, a absorção do CO2 já ocorreria naturalmente. Mas esta possibilidade está sendo amplamente discutida, e já existem algumas bolsas de participação voluntária que negociam estes créditos, fora do mercado vinculado ao Protocolo de Kyoto. Uma destas bolsas é a Chicago Climate Exchange. Existem também alguns fundos que apóiam este tipo de projeto, como o BioCarbon Fund, do Banco Mundial e o Climate Care (www.climatecare.org). Uma possibilidade concreta para incentivar a preservação de áreas de mata nativa é a criação de uma RPPN (Reserva Privada do Patrimônio Natural). Em alguns estados a criação dessas reservas possibilita a isenção de alguns impostos e a utilização dessas áreas para fins de educação ambiental e ecoturismo.

Para mais informações entre no site http://www.ibama.gov.br ou http://www.rppnbrasil.org.br

Fontes:

Página inicial

http://www.carbonobrasil.com/faq.htm

http://www.carbotrader.com/carbono_port.htm


Andrea Yokoshi
Deus, Homem e Natureza em harmonia!